Repete-se pelos quatro cantos do País que nosso sistema de eleição presidencial se dá em dois turnos E na verdade, escancarada e deslavada., ela, pelo menos para os candidatos oposicionistas se dá deveras, em quatro turnos.
No turno zero, o candidato precisa se assegurar que não está preliminarmente vetado pelos grades interesses econômicos nacionais e internacionais, pela grande mídia jornalística e televisiva e ainda, a se comprometer secretamente, que se eleito, concederá imunidade absoluta ou divina ao seu antecessor e seus asseclas, por tudo os crimes e contravenções que cometeram, tanto os culposos quanto os dolosos. Obviamente o candidato da situação fica automaticamente isento desta prestação, pois está tacitamente estabelecido que ele ainda que anuncie demagogicamente mudar tudo, jamais irá tirar a pedra que será posta em cima da História recente do País.
Chegamos assim ao primeiro turno, na verdade já o segundo. Unanimidade nacional, dificilmente o grande candidato oposicionista não estará no segundo turno. Enquanto estiver com intenções de voto inferiores a 50% ninguém lhe apoquentará a vida., A disputa impiedosa, um vale tudo ao pé da letra, colocará o candidato situacionista neste “primeiro turno”.
No segundo turno, que sabemos terceiro, todas as baterias são apontadas contra o candidato de oposição que deve ser pintado como o agente do caos, obsessivamente sedento de índices de inflação, adepto da pedofilia e necrofilia metafórica. Caso, entretanto, sua chances de vitória permaneçam, poderaá arrasar o candidato situacionista mas na condição de evitar atos tresloucados do diretor de cena ao qual deve enviar um recado de garantindo concessão de imunidade divina, na condição, naturalmente, do “bom comportamento”. .O candidato oposicionista estará então irremediavelmente lançado ao lixo da história. Bem, nesta variante, a oposição ganha o segundo turno, isto é, já o terceiro e vai então enfrentar o quarto turno..
O quarto turno, o mias decisivo em que o vencedor oposicionista se dará conta que não vivemos num regime democrático, mas em pleno farcismo. Voltam então mesa decisória o seleto grupo de eleitores do primeiro turno.
Ao contrário do que se poderia pensar, ser eleito com sólida maioria não é nenhuma garantia de governalidade, pois os grandes eleitorados mais não conta.
Aí vem a lista definitiva de compromissos: os contratos serão todos respeitados, os legai e em especial os fraudulentos? Sobre a equipe dirigente anterior não se abrirá qualquer processo, mesmo que tenha feito uma programação de contratados em dolar a vencer, cuidadosamente escolhidos em função do calendário eleitoral, com dezenas de bilhões de dólares de prejuízo para os cofres públicos; não irá se aproveitar do poder de concessão e outros para criar redes midiáticas que possam concorrer com as já existemtes? E vai por aí. SE ceder, vira um De la Rua, se resistir, vira um Chaves contra a paredeMas, felizmente, existem outras alternativas, se deixarmos de pensar apenas em economia e nos engajarmos no verdadeiro jogo de médio e longo prazo, o história da cultura;
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