Tendo alguém acabado de ganhar uma eleição, como lhe colocar, brutalmente, a questão das suas condições de governar. Então, para que servem as eleições? É bom esquecer que a Modernidade é a era da razão cínica (1) e que a questão é plena de sentido. É como se se dissesse: está bem, você ganhou as eleições, mas nós e que mandamos, e para que você nele possa se manter, tem que antes acertar conosco. A questão às vezes é tão premente que o postulante envia antes seus “ embaixadores” para se precaver de um simples veto a pósteriori.
Vamos deixar aqui de lado a questão da governabilidade por injunções externas, para concentrarmo-nos apenas nos aspectos internos. Hoje, o que chama eleições democráticas é acintosamente conspurcado pela influência do dinheiro e pela cegueira da justiça eleitoral, que apenas cuida da lera da lei e não dá a menor importância para seus aspectos substantivos. A justiça finge que não vê um arrastão às vésperas de uma eleição, um atentado contra um prédio de concreto, um cronograma de vencimento de dívidas públicasad hoc para provocar uma corrida especiulativa. Tudo isto deveria colocar todos sob suspeita, especialmente, a quem possa interessar o crime. Mas lá está a justiçca de olhos e boca fechada, a autorizar apenas pedidos de resposta.
No entanto, as coisas são mais profundas. No caso das eleiçoes proporcionais o processo não elege representantes das maioris, mas sim uma confederação dos sub grupos plutocráticos das minorias. Exemplificando: se numa população nâo é dona de frotas de ônibus, estes que são minoria escolhem dois ou três cadidatos para serem por eles financiados e os elege. No plano religioso, alguns donos de minorias religiosas pressionam a seus adptos para votar neste ou naquele lider religioso, mas a maioria religiosa, justamente por sê-lo, não cuida de fazerbo mesmo. Bem no final uma camara legislativa pode não Ter um só representante de maioria, apenas as minorias, assim mesmo por suas cúpulas de poder e/ou riqueza. Não importa o n´vel do governabnte, depois de eleito, terá que se haver com um legislativo que outra coisa não é que uma confederação de interesses minotritários daquela comunidade. Começa o problema da governabilidade.
O executivo que simplesmente aceitar ganhar a governabilidade pela mera (mas excessivamente complexa) negociação que o seu legistatilo será necessariamente se refem e ao final de seu governo terá sido como outro qualquer
A única alternativa é manter uma conexão com as forças majoritárias que o elegeram através do voto direto. Isto precisará ser feito através de uma comunicação direta comeles e um controle de resposta por amplas sopndagens de opinião. Com isso, se cria uma contra pressão ao legislativo, e a atual constituições brasileira preveeem mecanismos de ação direta do povo pressionando os congressistas.
O grave p´roblema é que esta mobilização popular não pode ser mantida num mesmo nível e é facilmente fora do controle por provocadores enfiltrados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário