o tempo avança e me traspassa, como mágicos
atravessam espadas na barriga das crianças
nenhuma esperança
nada o que dizer
nada por fazer
nada resta afora
senão abraçar você, com toda minha força,
tal como fazia outrora com meu travesseiro,
à noite, lembrando das mil coisas abstrusas
que vira no circo e me faziam grande medo
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